Alice fez sua primeira aula de teatro aos 17 anos, em Salvador, no curso livre do Todo Mundo Faz Teatro. Após cinco peças com a escola, mudou-se para São Paulo para aprofundar os estudos e seguir carreira. Formou-se no Teatro-Escola Célia Helena (2018) e foi integrante do Núcleo de Artes Cênicas do SESI-SP (2020/2021).
Fez sua estreia no audiovisual como Nair no filme "Divaldo, O Mensageiro da paz", de Clovis Mello. Participou da série “HEBE”, de Mauricio Farias e Maria Clara Abreu, e do filme "Bang! Bang! Vivendo Sem Regras" (EUA), de Nicholas Joseph Cunha. Protagonizou o curta-metragem Epílogo, escrito e dirigido por Nate Buzelli, selecionado para o Festival Sol Maior (BR).
Em 2020, durante a pandemia, ingressou na área de atuação de voz. Além de locuções institucionais, fez voz original para animação e programa radiofônico infantil. Também foi apresentadora da “Rádio Coliga”, fazendo uma série de entrevistas para cursos da Co.liga - escola online de Economia Criativa da Fundação Roberto Marinho.
Tendo o teatro como fonte basilar do seu trabalho, Alice aprendeu a técnica Viewpoints com a mestra Luah Guimarãez - treinamento que virou seu objeto de pesquisa e ponto de partida para criação de personagens.
Com a trupe à grega, seu primeiro grupo de teatro, atuou e produziu por 6 anos em São Paulo. A última produção do grupo, “O Dragão Dourado - a peça e o filme”, foi um projeto em português e em Libras para debater a invisibilização social através do recorte da surdez.
Hoje atua e produz no Grupo Pano, grupo de pesquisa teatral da cidade de São Paulo. O grupo é composto por atores multi-instrumentistas e tem a sua pesquisa calcada em máscaras e no teatro do absurdo. Seu trabalho mais recente é a peça “Foi enquanto eu esperava e encomenda de um livro de Maiakóvski que tive uma epifania sobre a Revolução”, com circulação pelo estado de São Paulo e selecionada para dois Festivais Internacionais de Teatro.